top of page

Arquitetura e Urbanismo

2° Semestre

Teoria e História da Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo I

Perguntas do Debate em sala de aula

A FALTA  DE INTERESSE NA ARQUITETURA

      No primeiro capítulo, Bruno Zevi faz críticas à arquitetura, descrevendo a difícil dispersão da arquitetura em relação às outras artes, o desprezo dos arquitetos pelas obras do passado. O público já não está mais interessado na arquitetura em si, mas em outras vertentes da arte, abandonando essa arte tão difundida pelo mundo.

        Não se deve enxergar a arquitetura como uma arte qualquer, devemos apreciá-lo com um olhar crítico e, não impondo os mesmos adjetivos atribuídos pelo outro fator da arte. A arquitetura é algo complexo, que deve ser aprofundado nos estudos e criar atributos para progredir e ser tratada como deve.

A BELEZA É ALGO FUNDAMENTAL NA ARQUITETURA?

       A beleza é uma palavra que usamos todos os dias para descrever o que gostamos, e isso é tão verdadeiro para os arquitetos quanto para todos os outros. Todo  arquiteto deseja fazer algo bonito, para criar algum tipo de prazer visual em seu trabalho.

          A beleza é impossível de definir: não acredite em ninguém que lhe diga que sabe o que é beleza. A beleza  depende de nós como indivíduos. Por exemplo, a proposta para o Museu do Holocausto de Berlim consistia em passagens estreitas formadas por muros de concreto. A experiência de caminhar através deles pode ter sido descrita como assustadora, perturbadora ou feia, ou talvez bonita, dependendo da pessoa.

           Eu não acredito na existência de uma "seção de ouro" na arquitetura, ou quaisquer slogans como "todo formulário deve seguir função" ou "bom design é bom negócio", ou qualquer outra prescrição dada do que faz um edifício, ou qualquer outra coisa, bonita. É tudo sobre cultura, contexto, história pessoal, gosto adquirido e, mais importante, ideias. Quando um problema arquitetônico é resolvido por uma ideia, essa ideia está sempre lá para ser vista no prédio - a ideia tem uma manifestação visual que é bonita.

Seminários

Mapas Conceituais dos seminários sobre a Origem e a Urbanização das Cidades Antigas

Obra de Arte

Le Désespéré

ETAPA 01 - FICHA TÉCNICA​

  • Autor: Jean Désiré Gustave Courbet (Ornans [França] 1819 – La Tour-de-Peilz [Suíça] 1877)

  • Título: Le Désespéré (O homem desesperado - Autorretrato)

  • Data: 1843-1845.

  • Dimensões: 45 x 54 cm

  • Localização: Coleção particular.

  • Técnica empregada: Óleo sobre tela.

  • Gênero: Realista.

Biografia de Jean Désiré Gustave Courbet:

O pintor francês Gustave Courbet (1819-1877) foi influente na condução do movimento realista da pintura francesa do século XIX. O realismo aplicado às artes visuais refere-se a um estilo que descreve o simples fato do que os olhos podem observar, em oposição ao romantismo que era um estilo que dominava o mundo da arte francesa da época, e foi sublinhado por fortes emoções como trepidação, terror ou pavor. Em contraste, o realista da França do século XIX abandonou o emocionalismo exagerado que foi retratado em grande parte da obra de arte daquele período de tempo e, em vez disso, concentrou-se em pintar temas considerados grosseiros, como os camponeses e os trabalhadores pobres. Gustave Courbet ocupa um lugar significativo na história da arte francesa do século XIX como criador de tendências e como pintor que não teve medo de fazer comentários culturais controversos com sua obra de arte.

  • Leitura denotativa:

Autorretrato do artista, que tem os traços de um homem jovem que encara o expectador com um olhar de desespero.

 

  • Leitura conotativa:

Trata-se de um autorretrato do artista, dentre os vários autorretratos produzidos por ele. Neste autorretrato especificamente o autor retrata a si mesmo com um olhar de desespero, que tem a intenção de interagir intimamente com o expectador ao encará-lo diretamente com tal olhar perturbador.

Etapa 10: Linha do Tempo

Respostas ao Fórum

Fórum 01 - Abrir os olhos

O que Gombrich, ao final do texto da Introdução em História da Arte, quis dizer com “eu gostaria de ajudar a abrir olhos, não a soltar línguas”? Explique, cite exemplos e argumente sua opinião.

         Pressuponho que com a frase "eu gostaria de ajudar a abrir olhos, não a soltar línguas", Gombrich critica as várias interpretações, principalmente de leigos, o qual muitas vezes é interpretado de forma adversa da mensagem que o autor quer transmitir.

                   Para tanto, é preciso ter domínio sobre o assunto, abordando aspectos que levem uma afirmação concreta e coesa da obra escolhida, como: descrição; análise; interpretação e por último, o julgamento.

                   É essencial ser mais específico, no entanto, sobre os fatores - além da leitura cuidadosa e repetida da própria obra de arte - que o contextualista sustenta é necessário ou extremamente útil na apreciação de obras de arte:

  • Outras obras de arte do mesmo artista. Se o artista criou outros trabalhos, particularmente no mesmo gênero , o conhecimento deles pode aumentar a apreciação do trabalho em questão;

  • Outras obras de arte do mesmo gênero de outros artistas, particularmente no mesmo estilo ou tradição;

  • Um estudo de fatos relevantes sobre o meio artístico;

  • Um estudo da idade em que o artista viveu;

  • Um estudo da vida do artista;

  • Um estudo das intenções do artista.

No contexto de cada obra de arte, há três itens a serem considerados:

1. A gênese da obra de arte.

2. O artefato, ou obra de arte, que é um objeto publicamente disponível feito pelo artista e visto pelo público.

3. Os efeitos da obra de arte sobre o público.

          O primeiro item compreende todos os estados mentais do artista, conscientes e inconscientes, na criação do trabalho, incluindo sua intenção em relação ao trabalho, bem como todos os fatores que levaram a esses estados mentais.

                 O segundo item é o que geralmente é chamado de obra de arte em si. 

                O terceiro item inclui todos os efeitos da obra de arte sobre aqueles que a experimentam, incluindo reações estéticas e não estéticas, a influência da obra de arte sobre a cultura, sobre o estado do conhecimento, sobre a moralidade atual e coisas semelhantes.

Fórum 02 - Técnica e Representação

A fotografia é um marco nas artes visuais. Os artistas sentiram-se desafiados a mudar e aprimorar as suas técnicas miméticas, já que a fotografia superava as pinturas na função de imitar a realidade.

Assim surgem movimentos artísticos como o Impressionismo, o Expressionismo, e posteriormente os movimentos modernos, como o Construtivismo Russo, o Futurismo, o Cubismo etc que interpretam a realidade de modo distinto das técnicas de imitação. 

 

Explique o quanto a técnica influencia na representação da realidade nas diferentes escolas e períodos artísticos. 

Qual o discurso dos artistas por trás das técnicas? Use exemplos. 

          A tarefa de classificar peças de arte é extremamente complexa. Ao examinar uma pintura, um especialista em arte geralmente pode determinar seu estilo, seu gênero, o artista e o período a que pertence. Historiadores de arte frequentemente vão mais longe, procurando as influências e conexões entre os artistas, uma tarefa que é ainda mais complicada.

         A maneira como os especialistas em arte abordam esse problema é comparando as obras de acordo com vários conceitos de alto nível, como o uso do espaço, textura, forma, cor e assim por diante. Os especialistas também podem considerar a forma como o artista usa o movimento na imagem, harmonia, variedade, equilíbrio, contraste, proporção e padrão. Outros elementos importantes podem incluir o assunto, pinceladas, significado, contexto histórico e assim por diante.

         A comparação de imagens é então um processo de comparação das palavras que as descrevem, para as quais existem várias técnicas bem estabelecidas.

Determinar a influência é mais difícil, uma vez que a própria influência é um conceito difícil de definir. Deve-se considerar que um artista influencia outro se uma pintura tem uma forte semelhança com outra? Ou deveria haver um número de pinturas semelhantes?

Fórum  03 - Escala humana

Explicar o uso da escala humana na arquitetura grega clássica. Dê exemplos. Pode usar a comparação com a escala monumental.

Na arquitetura grega antiga, as ordens gregas eram as diretrizes da construção de projetos. As três ordens gregas eram:

  • Ordem Dórica - o ponto de partida das ordens gregas e a forma mais simples.

  • Ordem Jônica - uma ordem evoluída da ordem dórica, a forma madura das ordens gregas e o pico do estilo.

  • Ordem Coríntia - composto superdesenvolvido com detalhes em folha feitos de pedra.

          Cada elemento de construção segue uma 'ordem', e cada ordem é feita para imitar a ideal forma humana. As ordens gregas são proporcionalmente relacionadas à proporção áurea e à proporção de uma forma humana ideal. Devido à relação da Proporção Áurea com a natureza, ela foi usada na construção de templos como um sinal de apreciação aos deuses.

        Cada elemento dos antigos templos gregos é proporcional a um módulo. Na ordem clássica, o diâmetro do eixo da coluna na base é muitas vezes definido como um módulo.

Exemplos de aplicação da Proporção Áurea:

Sistema Modulor: É o mais famoso padrão de proporções usado na arquitetura. É uma escala de medições e proporções do corpo humano idealizado pelo arquiteto suíço Le Corbusier.

Explicar o uso da escala humana na arquitetura grega clássica. Dê exemplos. Pode usar a comparação com a escala monumental.

 

A Proporção na Grécia Clássica:

 

O conceito está intimamente ligado à relação proporcionalidade matemática: entra quantidades mensuráveis, mas acrescenta o aspecto da procura da harmonia nesta relação. Já desde as origens da arquitetura, no Extremo Oriente, no Crescente Fértil, na Mesopotâmia, etc, se observava esta pesquisa. Na Grécia clássica, onde se fala de analogia, os estudos de Euclides, Pitágoras, Platão, etc, pesquisam e estudam essas relações, e por isso falamos de proporções harmônicas, ou da razão, ou da secção áurea, chegando ao estabelecimento das ordens arquitetônicas, cuja base é a relação modulares entre as suas partes.

 

A diferentes proporções em cada época/estilos:

 

Na Idade Média, continuam-se partes dos ensinamentos clássicos e assim a arquitetura românica usa o hexágono no qual se inscreviam triângulos ou outras figuras geométricas. A arquitetura Góticabaseia-se no octógono, etc. No Oriente temos o Ka, Kien ou Siheyuan chinês e Ken japonês elementos moduladores da construção. O mundo árabe também absorverá a lição grega,e assim encontramos a razão cordovesa. O Renascimento e o Barroco recuperam para ocidente o uso generalizado de proporções que serão a essência da arquitetura. Grandes arquitetos: Michelangelo, Herrera, Gil de Hontañón, Palladio, etc, baseiam as suas obras sobre nestas relações com base matemática e antropomórfica (Homem Vitruviano de Leonardo), chegando aos dias de hoje, por exemplo, com o Modulorde Le Corbusier. Em qualquer caso, há que acautelar o uso deste termo e questionar, às vezes, o uso intencional da proporcionalidade pelo construtor.

Ateliê de Projeto Arquitetônico I

ATIVIDADE: Artesanato que eu gosto de fazer: Maquete

ATIVIDADE: Objeto Abstrato das características do cliente sorteado:

- Profissão: Engenheiro;

- Hobby: Gosta de fazer cerveja;

- Pessoa: homem, raça negra, estressado.

ATIVIDADE: Elaboração do Projeto (Etapa 01)

ATIVIDADE: Elaboração do Projeto (Etapa 02)

ATIVIDADE: Elaboração do Projeto (Etapa 03)

ATIVIDADE: Elaboração do Projeto Final

Visitantes/Visitors:

Por Éric SYK
Criado com Wix.com

  • Facebook Social Icon
  • Instagram ícone social
  • Pinterest ícone social

Contato:

(61) 98234-8272

Email:

erickachiyama@hotmail.com

 

Éric SYK

Graduando em Arquitetura e Urbanismo

Universidade Católica de Brasília

bottom of page